Com a suspensão a produção em suas unidades no Brasil​, a Toyota afirmou que está em tratativas com os trabalhadores. A proposta é a suspensão temporária do contrato de trabalho (layoff).

A Toyota suspendeu a produção em suas unidades no Brasil por causa de uma forte tempestade na última segunda-feira (22) que provocou danos na planta de Porto Feliz (SP), onde são produzidos os motores da marca de veículos.

Em razão dos danos na unidade de Porto Feliz, as fábricas de Indaiatuba e Sorocaba, abastecidas pela planta de Porto Feliz e também localizadas no estado, interromperam as atividades.

Em nota, a montadora disse que a retomada da planta de motores deverá levar meses.

“Em uma primeira análise, a retomada da planta de motores deverá levar meses e, considerando essa situação, a empresa está buscando alternativas de fornecimento de motores junto a unidades da Toyota em outros países, com o objetivo de retomar a produção de veículos nas plantas de Sorocaba (SP) e Indaiatuba (SP).”

Com a suspensão, a empresa afirmou que está em tratativas com os trabalhadores. A proposta é a suspensão temporária do contrato de trabalho (layoff). Nesses casos, o trabalhador fica sem prestar serviços, sem receber o salário integral. O vínculo empregatício é mantido. 

Assembleia 

Os trabalhadores da fábrica de Sorocaba (SP) vão decidir, em assembleia virtual da categoria, a partir desta sexta-feira (25), se vão aceitar a proposta de layoff proposto pela empresa. Os funcionários terão até o dia 28 para deliberar sobre a proposta.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Oficinas Metalúrgicas, Mecânicas, de Materiais Elétricos e Eletrônicos, Siderúrgicas, Fundidos, Automobilísticas, Autopeças e Aeroespacial de Itu, Porto Feliz, Boituva e Cabreúva disse, em nota, que a empresa assumiu o compromisso de manter os empregos de todos os trabalhadores de Porto Feliz, inclusive com a garantia dos benefícios já negociados.

Questionada sobre a proposta oferecida, a Toyota respondeu que “as propostas serão apresentadas a partir de hoje, para votação nos próximos dias e, assim que aprovadas, serão aplicadas de forma emergencial”. (Por Bruno Bocchini - da Agência Brasil)

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