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Satélite mostra centro sírio de pesquisa destruído por ataque
EUA e aliados bombardearam locais ligados à produção de armas químicas.
Em 16/04/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
O bombardeio lançado pelos Estados Unidos, França e Reino Unido, na sexta-feira (13), contra o governo de Bashar Al-Assad teve três alvos ligados ao programa de armamento químico sírio perto de Damasco e no centro do país.
Imagens de satélite divulgadas pela agência Associated Press mostram o centro de Pesquisa e Desenvolvimento Barzah, nos arredores de Damasco, antes do bombardeio, e no sábado (15), após ser atingido por mísseis.
Além desse centro de pesquisa, outros dois alvos foram atingido em Homs (leste de Damasco): um armazém de armas químicas – em que os EUA acreditam que estavam estoques de gás sarin – e uma base que também teria armas químicas.
Bombardeio de sexta
A ofensiva internacional foi uma retaliação contra uma ação do governo de Assad na cidade de Duma, a principal da região de Guta Oriental, em 7 de abril. O regime sírio foi acusado de utilizar gás tóxico, deixando 40 mortos e dezenas feridos. O governo sírio nega o uso de armas químicas, que são proibidas por convenções da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da França, Emmanuel Macron, a ação conjunta foi perfeitamente executada. Ela é considerada pontual contra a utilização de armas químicas e não equivale à entrada dos três aliados no conflito na Síria, que já dura sete anos.
O presidente dos EUA disse que o uso de armas químicas foi uma escalada significativa e que as ações de Assad foram as "de um monstro". "Esse massacre [em Duma] foi uma escalada significativa em um padrão de uso de armas químicas por aquele regime terrível", afirmou.
"Não declaramos guerra ao regime de Bashar Al-Assad", afirmou Macron em uma entrevista na televisão, no domingo, em sua primeira manifestação pública depois do bombardeio.
Nesta segunda, o Reino Unido acusou a Rússia e a Síria de não permitirem a entrada da missão da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) em Duma. A Rússia nega.
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