SAÚDE

Voluntárias irão participar de estudo sobre cólica menstrual

Participam do estudo mulheres voluntárias entre 16 e 35 anos, que atendam a critérios específicos.

Em 03/09/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Designed by FREEPIK

Com foco no avanço de tratamentos para a dismenorreia primária, o Centro de Avaliação de Medicamentos e Especialidades de Pesquisa (CENDERS), está recrutando voluntárias para um estudo.

Para muitas mulheres, a menstruação vem acompanhada de dores incapacitantes. A dismenorreia primária, popularmente conhecida como cólica menstrual, afeta de 50% a 90% das mulheres em idade fértil. O problema é tão comum que, muitas vezes, é normalizado, mesmo quando compromete a rotina de quem sofre com ele. Estudos mostram que a intensidade das cólicas pode causar faltas no trabalho, prejuízos escolares e impactos significativos na qualidade de vida.

Com foco no avanço de tratamentos para a dismenorreia primária, o Centro de Avaliação de Medicamentos e Especialidades de Pesquisa (CENDERS), está recrutando voluntárias para um estudo. O objetivo é testar a eficácia e a segurança de uma nova abordagem terapêutica que pode trazer alívio e qualidade de vida a essas pacientes. O estudo oferece acompanhamento gratuito e pode representar um novo passo na saúde menstrual.


Dra. Priscilla Martins, é a médica pesquisadora​. Foto: Brenda Sangri Fotografias/Divulgação

Podem participar do estudo mulheres entre 16 e 35 anos, desde que atendam a alguns critérios específicos. É necessário ter tido pelo menos quatro ciclos menstruais dolorosos nos últimos seis meses, além de ter ciclos regulares com duração entre 21 e 35 dias. As voluntárias não podem estar grávidas e precisam ter o diagnóstico de dismenorreia primária (cólica menstrual sem nenhuma doença associada).

De acordo com a médica pesquisadora Dra. Priscilla Martins, a participação das voluntárias é fundamental para que a pesquisa avance, validando novas opções que podem transformar a vida de milhões de mulheres.

"Trabalhar com esse tema é também promover mais dignidade e bem-estar para milhares de mulheres, que muitas vezes sofrem em silêncio com algo que é considerado comum, mas que pode ser altamente debilitante. Acreditamos que, com a colaboração das voluntárias, podemos fazer uma diferença real na rotina dessas mulheres, oferecendo uma nova perspectiva para quem convive com dores intensas todos os meses." (Por Rosane Freitas/AsIm)

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