ECONOMIA CAPIXABA

Espírito Santo registra 87 mil inadimplentes a menos em maio

Comparação feita com o mesmo mês de 2024 aponta que população com dívidas atrasada caiu 2,2%.

Em 28/06/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

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Atualmente, uma família com renda de até três salários mínimos (R$ 4.554) precisaria trabalhar aproximadamente 40 dias, direcionando toda a sua renda bruta para quitar essa dívida.


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Oitenta e sete mil capixabas saíram do vermelho em maio, em comparação com o mesmo mês de 2024, uma queda de 2,2%. Com a inadimplência afetando 33,3% da população capixaba, ou seja, 1,3 milhão de cidadãos no Espírito Santo, a dívida média está em R$ 5.775,71.

As famílias com renda de até 10 salários mínimos (R$ 15.180) tendem a ser mais inadimplentes (pessoas com dívidas em atraso), enquanto as com renda superior a 10 salários mínimos apresentam uma menor taxa de inadimplência.

As análises dos dados são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com informações da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Atualmente, uma família com renda de até três salários mínimos (R$ 4.554) precisaria trabalhar aproximadamente 40 dias, direcionando toda a sua renda bruta para quitar essa dívida.

"Embora a inadimplência ainda alcance uma parcela significativa dos capixabas, a redução no número de inadimplentes de 2024 para 2025 reflete uma melhora gradual no equilíbrio financeiro das famílias e uma maior cautela no planejamento de compras e no uso do crédito, especialmente entre as faixas de renda mais baixas”, destacou André Spalenza, coordenador de pesquisa do Observatório do Comércio, o Connect Fecomércio-ES.

Quanto ao grupo de endividados, ou seja, pessoas com contas a pagar, houve estabilidade, chegando a 89,1% da população, queda de 0,8% em relação a maio de 2024. Apesar da redução no grau de endividamento geral, o tempo comprometido com dívidas de longo prazo (acima de seis meses) aumentou no estado. Além disso, o cartão de crédito segue como a principal forma de compras e pagamentos.

Segundo André Spalenza, entre as famílias com diferentes níveis de renda, as que recebem até 10 salários são as mais endividadas. Para as famílias de maior renda, houve uma redução de 1,5 ponto percentual no grau de endividamento, que chegou, em maio, a 80,50%.

"Em maio, o percentual de famílias com renda de até 10 salários mínimos com mais de 50% da renda comprometida com dívidas chegou a 26,5%, aumento de 3,3 pontos percentuais em comparação a abril (23,2%). Entre os grupos familiares com renda acima de 10 salários, esse percentual chegou a 5,6%.” (Por Lelly Kalle/AsImp)

Pesquisa:
A pesquisa completa, com os dados detalhados, pode ser acessada no LINK

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