NEGÓCIOS
Evento da Ases reúne empresários e debate sobre práticas ESG
Caneg reuniu empresários, especialistas e representantes públicos para discutir caminhos reais.
Em 09/07/2025 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia
Foto: Edson Reis/Divulgação/Ases
Seguindo o calendário de eventos, a 227ª edição do Café de Negócios (Caneg), que será realizado pela Associação dos Empresários da Serra (Ases), acontecerá no dia 13 de agosto.
Na manhã desta quarta-feira (09), a Associação dos Empresários da Serra (Ases) realizou a 226ª edição do Café de Negócios (Caneg), que trouxe o tema “ESG na prática: o impacto que move negócios e abre novos mercados”, e reuniu empresários, especialistas e representantes do poder público para discutir caminhos reais e locais rumo a uma economia mais sustentável.
A abertura do evento foi feita por Jaqueline Bertrandra, diretora de Relações Institucionais da Ases.
“Vamos aproveitar esse debate de altíssimo nível para aprender bastante e aplicar no nosso dia a dia empresarial.”
O diretor da Ases, Kleber Alves, destacou o papel da entidade na articulação de soluções sustentáveis para o município.
“A Ases contribui para o desenvolvimento das empresas e da cidade. E o Café de Negócios é o ambiente certo para provocar essas reflexões.”
Com mediação da jornalista Andréia Lopes, o painel contou com a participação de Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, e Guilherme Barbosa, fundador da startup ECO55.
Luana posicionou a cidade da Serra como modelo de desenvolvimento sustentável para o Brasil, apresentzndo dados sobre os impactos sociais, econômicos e ambientais do avanço da cobertura de esgoto no município..
“O saneamento social é um retorno certo, é ESG na veia. Serra pode ser um exemplo para outras cidades brasileiras.”
Segundo Luana, o saneamento básico é como um vetor direto de transformação.
“Quando a estrutura de esgotamento sanitário está em dia, o trabalhador tem mais saúde, mais renda, e o município cresce. O emissário submarino da Serra, por exemplo, é uma tecnologia moderna usada quando não há rios com capacidade de autodepuração. A cidade tem mostrado que é possível inovar e avançar.”
A engenheira reforçou ainda que, com os investimentos realizados na cidade da Serra, o retorno líquido para o município chegou a R$ 1 bilhão.
“Há um movimento real na economia por conta das obras de saneamento — geração de empregos, valorização imobiliária e estímulo à cadeia produtiva. As empresas devem fazer a ligação correta na rede, incentivar a educação ambiental e atuar como multiplicadoras de boas práticas. O retorno é certo e é de todos.”
Guilherme Barbosa alertou para a urgência da descarbonização como estratégia de sobrevivência econômica e ambiental.
“O colapso climático não é mais futuro, é presente. Precisamos de velocidade e escala para mitigar emissões. O Espírito Santo já tem um plano estadual com metas até 2030 e 2050, mas é preciso mobilização de todos os setores.”
Segundo ele, as empresas que não entenderem a transição energética e as exigências ESG “ficarão fora do jogo”.
Representando a Ambiental Serra e o grupo Aegea, a presidente Lucilaine Medeiros destacou que a presença da empresa reforça o compromisso com o diálogo público-privado e com o avanço do saneamento.
“Não poderíamos ficar de fora de uma conversa como essa.”
Seguindo o calendário de eventos, a 227ª edição do Café de Negócios (Caneg) acontecerá no dia 13 de agosto.
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